19 giugno 2008

Unidade




Veio, então, a clara unidade,
saber-se um.
Uno em solidões...
Saber-se um devir.

Inspirou tanta clareza só sua!
Soube-se deus-deusa,
e nua
a alma,
e sua
a vida,
e nada...
só havia
o sopro
seu,
e acontecia.

Inspirava só,
sem drama, rebeldia.
Seu verbo, sopro,
dos bastidores
ao palco,
que pouco,
fez-se topo
alto

de viver

o devir
é agora

aqui.



By Tânia B.
Ft. Pascal Renoux

13 giugno 2008

Haikai

.

vibrações de você

aqui aconchegam-se

e reluzem Vida



~x~



mansidão no lago

som de quimeras vibram

alinham encontros





By Tânia Barros

(escrevia os haikais,
ao terminar soube do terremoto
no norte do Japão.
Solidariedade no mundo, cuidado com o mundo
)

17 maggio 2008

VENTO




Um frio seco, força natural,
um olhar para o todo,
um fluir para o sul.

Mistral, seu dom
magistral,
de encontrar ...

Ser um camponês
transmundial,

Ser um maestro,
nos sons da alma
do mundo...



Tradução de VENTO para o italiano, pela Escritora Eliude Santana.

VENTO


Un freddo secco, forza naturale,

uno sguardo nel tutto,

un fluire per il sud



Maestrale, il suo dono

magistrale,

di si trovare…

Ergesi

Essere un campagnolo

Trans mondiale ,



Essere un maestro,

nei suoni dell’animo

del mondo…



by Tânia Barros, em 17 de Maio, 2008

15 maggio 2008

NUVEM



NUVEM


Nuvola

Soave nuvola

Passa indifferente

Non sa niente di me

Nemmeno di questa gente!



Naviga il vento

riginera il verso

Intrattiene la vita

O si co-muove soltanto?



Soave nuvola

Fidanzata del vento,

Muovici nel tuo grembo

Erigiti silenziosamente



Che questo giorno ci sia per noi il possibile,

Nuvola Che passa, e riempie così...

Perenne luce delle chimere!


(Tradução para o italiano pela Escritora e roteirista Eliude Santana)obs.: com pequenas auterações by Bo.




NUVEM

Suave nuvem,
Passas indiferente,
Nada sabes de mim
Nem dessa gente.

Navegas o vento,
energizas o verso,
Entreteces a vida,
Ou se co-move somente?

Suave nuvem,
Noiva do vento,
Mova-nos ao teu ventre,
Erga-nos silenciosamente.

Este dia seja para nós o possível,
Nuvem que passa, e ainda assim...
Perene Luz das quimeras!



By Tânia Barros, em 2005.