
MÁSCARA
QUE MÁSCARA É MELHOR QUE O PRÓPRIO ROSTO?
TRADUZ A DOR, O GOSO, O RISO, O PRANTO;
TRADUZ O NOSSO PERMANENTE ESPANTO,
TODA ESSA MÁGOA, TODO ESSE DESGOSTO.
QUE É TER DE VIVER, E DE CONVIVER;
QUE É TER QUE DAR E RECEBER, TROCAR,
TENDO VONTADE APENAS DE CHORAR,
COISAS, PALAVRAS...ATÉ MESMO O SER!
GRANDE PALCO, ESTE MUNDO EM QUE VIVEMOS,
NO QUAL, NÓS, OS ATORES, SEMPRE TEMOS
ALGUM PAPEL PARA REPRESENTAR...
E A VIDA, UM MELODRAMA, É A GRANDE PEÇA!
AO CAIR DO PANO, QUANDO A VIDA CESSA,
HÁ A MÁSCARA DA MORTE PARA SE USAR!
(Direitos Reservados) By Josélio Barros
(publicado em 13 de maio de 2008, escrito há mais de 15 anos)
Nasceu em 1938, 14 de Maio, RJ. Advogado, Articulista de vários jornais, inclusive a Tribuna da Imprensa, Poeta. Delegado do Trabalho de reconhecida gestão. Lutou e luta pelos direitos democráticos desde que foi líder estudantil nos anos 60. Há um livro de sonetos perfeitos para sair com carta manuscrita de Carlos Drummond de Andrade em resposta ao poema que Josélio Barros dedicou ao grande mago da nossa poesia. E ainda um outro com suas crônicas políticas. Josélio Barros foi e é um grande articulista pela nossa Amazônia.