25 luglio 2008

INCOMPLETUDE




INCOMPLETUDE

QUANDO A ÁGUA JORRA DE ESTRANHO SABER ATRAVESSANDO O SER;
QUANDO CHORAS PELA COMPREENSÃO DE QUE TUDO É O POSSÍVEL,
TUDO, O FUNDO DO PRÓPRIO FUNDO,
O CÉU DO PRÓPRIO CÉU,
O ABISSAL INFINITO:
INCOMPLETUDE.

VOCÊ PASSA
PELO
BU
RA
CO
NEGRO
DA EXISTÊNCIA...

A COMPREENSÃO
É UM EVENTO ORIGINAL
AUTO-PARTO DE TUDO ANTES MUDO.
EXISTIR PLENO NA QUIETUDE DO GRITANTE SOM
INFINITO DES-ENTERRADO DE ETERNIDADES.


(by Tânia B.)

17 luglio 2008

haikai ocidental

.


Cuidado, dopaminas

do(pa)minantes em um mundo

entediado.






By Tânia B.

27 giugno 2008

FLIP



Paraty... linda, calma e cenário da Festa Literária já famosa.

Para entrar no site da FLIP basta clicar no título.





REVISITANDO POEMAS


Coluna do Templo de Artemis, Ephesos


MOVIMENTO

Não pensar a morte
por não suportar sua ideia
ou por não saber viver?

Mas
Tânatos exala seu aroma
igualmente a todos,
queiram ou não.

Viver morrendo
já supõe também o livre arbítrio.
Decido viver vivendo,
e soletro o real,
como animal do sim,
do então que jaz.

Leal à coreografia distinta do eu,
se bem que
em busca
da música possível,
para estrelar-me
em paz.


By Tânia Barros






Climax

dá-me teu suor de amor
agora

alimenta comigo o enredo
desta hora

cada toque é fala:
eu pergunto,
tu respondes,
e vice-versa...

e vira e mexe,
surpresa!
e mexe e vira,
beleza!

um vôo no céu
da boca
queda livre
no mel 
clímax
neste nosso amplo
horizonte.



by Tânia Barros

19 giugno 2008

Unidade




Veio, então, a clara unidade,
saber-se um.
Uno em solidões...
Saber-se um devir.

Inspirou tanta clareza só sua!
Soube-se deus-deusa,
e nua
a alma,
e sua
a vida,
e nada...
só havia
o sopro
seu,
e acontecia.

Inspirava só,
sem drama, rebeldia.
Seu verbo, sopro,
dos bastidores
ao palco,
que pouco,
fez-se topo
alto

de viver

o devir
é agora

aqui.



By Tânia B.
Ft. Pascal Renoux