19 febbraio 2008

Poeta Oswaldo Antônio Begiato






AQUIETAÇÃO
Oswaldo Antônio Begiato

Não tenha medo, minha eleita.

Não venho como tempestade,
Venho com ventos brandos
Na ponta das asas
E gestos macios na ponta dos dedos.

Não venho como fuzil,
Venho com penas brancas
Na ponta da túnica
E lenço branco na ponta da lança.

Não venho como decreto,
Venho com versos tantos
Na ponta da língua
E rimas toantes na ponta dos versos.

Não venho com más intenções,
Venho como se quisesse
Namorar a suavidade,
Casar com a meiguice
E ninar a quietude.


-x-

Minha Homenagem ao Poeta Oswaldo Antônio Begiato

Se há um sonho que se mantém vivo na existência dos seres humanos, este sonho se renova quando lê uma Superior Poesia, a qual provém de seres que sabem ver na simplicidade doce da vida, o fogo da Beleza, e na adversidade estridente, a água que acalma e renova. O poeta é a vista, a fonte e a vida de muitos sonhos sobreviventes no mundo.

By Tânia Barros -

12 febbraio 2008

Eu cruzo oceanos?
Não! Dou volta em círculos!
Me afogo agora
na canseira que sou...

Tem gente a pensar:
navegadores são incansáveis!

Ah, as representações sociais
são tão enfadonhas,
prisionais,
e matam navegantes.



By Tânia Barros

9 febbraio 2008

Vida-Morte



Cheguei ao tempo das grandes guerras,

-Lutas ou morres!

Lamentes, mas sejas forte!



Cheguei ao tempo do resgate

das insolências benfazejas,

e da mais pura objetividade abstrata,

pela as várias batalhas onde

sangrei

cunhando-me a força do dogma...

- minha certeza do caminho meu.



By Tânia Barros